VOS APRESENTO MARIA EDUARDA, MINHA SOBRINHA
Essa é Maria Eduarda, minha única sobrinha, que hoje está com 1 ano e 8 meses. Nessa foto ela estava com 7 meses (antes que perguntem, o de ventre avantajado é o meu cunhado). Por trás desse rostinho de bebê inocente está uma mente fria e maquiavélica e histórias para lá de inusitadas. Vou dar um aperitivo.
- Quando finalmente ela conseguiu aprender a falar “mamãe”, uma surpresa, fez uma associação bem interessante. A mamãe dela não é apenas a minha irmã, mas todos os que estão cuidando dela em determinado momento. Assim sendo, a babá é mamãe, minha outra irmã é mamãe, até eu sou mamãe. Mas engraçado mesmo é vê-la chamando de mamãe três pessoas ao mesmo tempo, se for o caso de haver três indivíduos cuidando dela, simultâneamente.
- O nome de minha irmã mais nova é Marieta, Maria Eduarda a chama de Tatai; Meu nome é Felipe, Maria Eduarda me chama de Pity; O nome da boneca é boneca, Maria Eduarda não a chama de nada.
- Há uns 4 meses, Maria Eduarda enfim ganhou o seu primeiro velocípede e logo tratou de alcunhá-lo de “Cococa”. Provavelmente alguma inflexão do termo “motoca”. Certo dia, estava eu brincando com ela e vendo um jornalzinho de anúncio de ofertas das Lojas Americanas. Em determinada página, havia várias bicicletas e velocípedes anunciados. De prontidão, Duda passou a gritar incessantemente: “Cococa, cococa, cococa, cococa”. Mas, interessante mesmo, foi vê-la engatinhar em direção á página do anúncio e tentar subir no velocípede que estava no papel. Vendo que não havia possibilidades concretas de montar em uma motoca de anúncio de jornal, ela olhou desolada para mim, como quem descobre a verdade sobre papai noel. Como eu sou um bom tio, passei algumas horas explicando para ela os porquês do ocorrido. Demos boas risadas, tomamos algumas bandejas de chambinho e ao final de tudo nos entendemos.
Enfim, é o que importa.