Procrastinação e como falho miseravelmente nos hacks mentais
Lendo essa postagem recente de Federico Viticci, do MacStories, me lembrei de como não consigo fazer esses hacks mentais. No post ele fala que a demanda de trabalho que tem parece grande e intimidadora, mas que após concluída a recompensa será os jogos de videogame que o esperam: Starfield e a DLC de Pokémon Scarlet.
Já tentei diversas vezes implementar essa estratégia de autorecompensa para ver se encaro mais objetivamente as demandas de trabalho diante das quais procrastino (incluindo aí me permitir separar na agenda momentos para compor sem sentimento de culpa) mas costumo antecipar o desfrute dos regalos a mim mesmo prometidos sem que a obrigação laboral tenha sido concluída.
Essa inclusive foi uma pauta frequente que debati com a minha ex-terapeuta, quando a mesma sugeria essa abordagem para lidar como a minha falta de foco resultado, provavelmente, de uma TDAH ainda não diagnosticada.
Reflito sobre isso nesse momento porque tenho lidado com uma situação semelhante. Preciso encarar duas demandas de trabalho que exigem uma dedicação maior, com etapas de pesquisa e estruturação de apresentações, mas a procastinação está forte como nunca. E as recompensas que eu tinha estabelecido para mim eram bem próximas das de Federico, incluindo o próprio Starfield e outros jogos. O que eu fiz? Assinei novamente o Game Pass para ter acesso aos videogames antes de ter concluído a minha demanda laboral. Entretanto, como geralmente acontece, o resultado é algo como uma paralisia que não me permite fazer nenhuma das coisas.
Como o prazo para uma das demandas se encerra na sexta desta semana, a saída que estou pensando é mesclar intervalos menores de recompensa, como a Técnica Pomodoro e, ao fim poder realmente escolher um jogo para explorar.