The Man in The High Castle

Hoje me vi numa maratona de The Man in The High Castle, série da Amazon. Decidi testar o Prime Vídeo, especialmente por saber que a gigante do varejo tinha séries originais bem comentadas em seu serviço de streaming de vídeo.

Provavelmente irei cancelar a assinatura, visto que o catálogo é bastante inferior ao do Netflix, além de ser possível encontrar o conteúdo original no PirateBay.

Estou achando The Man in The High Castle interessante. O roteiro é meio inconsistente e muitas passagens são inverossímeis, mas, mesmo assim a série me fisgou.

A premissa é um mundo em que o Eixo teria ganho a II Guerra Mundial e os Estados Unidos estariam divididos e administrados entre Japão e Alemanha. Comecei a ver a série em Tabatinga, na primeira semana do ano e hoje engrenei. Vi alguns dos últimos episódios com Márcia, mas agora estou sozinho. Terminei a primeira temporada hoje pela manhã e estou ansioso para começar a segunda. Mas pretendo já iniciar a nova via Plex, já que o Prime Vídeo está bem inconsistente.

A vida é estranha

Fazia tempo que eu não me envolvia com um jogo como aconteceu com “Life is Strange”.

Point and click básico, sem gráficos aloprados, mas com storytelling monstruoso. História mais bem contada do que muitos filmes bons.

ABC, Champions League e estafa de conteúdo

Hoje o ABC jogou pela Copa do Brasil e classificou-se após empatar com o Ceilândia, no Distrito Federal. 1x1. Agora enfrentaremos o Audax (SP), que despachou o Mequinha.

Ainda estou boquiaberto com a sapatada que o Barcelona levou do PSG. 4x0, em Paris. Pena não ter podido assistir esse jogo.

Na verdade, eu pude assistir um jogo queria, mas acabei sem fazê-lo. Botafogo X Olímpia, do Paraguai, pela Libertadores. Estava em casa, acordado, com o jogo passando na TV, mas a preguiça me dominou e passei a noite perdendo meu tempo fuçando besteira no celular. Tirei o app do Facebook do meu iPhone e iPad, no intuito de perder menos tempo com redes sociais, mas acabo me distraindo muito com o Twitter e o Instagram. Minha justificativa , nada convincente, é que o Twitter e o insta têm alguma nobreza que o Face não tem, ou conteúdo mais relevante. Mas, no fim das contas, fico meio zumbi fazendo scrolling nos apps, enquanto poderia estar lendo, vendo um filme, série, ou brincando com Nina. Talvez seja hora de fazer outro mutirão de unfollow ou simplesmente escolher outro app para apagar.

Também preciso parar de ficar mandando material para o Pocket, sem que eu consiga dar conta de ler tudo. Na verdade, ando me sentindo meio sufocado com a quantidade de coisas que acumulo para acompanhar. Kindle cheio de livros, MUBI, Amazon Prime e Netflix abarrotados de filmes, séries no Plex, centenas de livros físicos na estante, por ler, Xbox e Recalbox com centenas/milhares de jogos por começar.

Como filtrar tudo isso e chegar a um pretenso essencial?

Hoje começará mais uma temporada de shows da @Banda Café no 294. Todas as sextas, pontualmente às 20h30.

Estou com aqueles que acharam La La Land “essa coisa toda”. Que filme poético. Ainda que nas cenas que exigiram mais canto e dança, Emma Stone e Ryan Gosling tenham sido praticamente engolidos pelos coadjuvantes que pareciam saídos da Broadway direto para L.A.

E Damien Chazelle? Que maestria para lidar com música no cinema! Depois de Whiplash, outra porrada no peito. Fez-me lembrar o melhor de Claude Lelouch, nos tempos de “Um Homem, Uma Mulher”.

Não deixe de ver no cinema.

Feliz 2017

Mais um início de ano em Tabatinga. Há bastante tempo não consigo ficar muito numa casa de praia sem que a vontade de voltar para a cidade (e ter os mimos tecnológicos por perto) apareça. Por outro lado, poucos são os momentos do ano em que consigo clarear a mente e pensar na vida com mais calma.

Feliz 2017!

Filmes vistos em 2016


Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2016

Desde junho desse ano, durante o Festival Varilux de Cinema francês passei a registrar os filmes todos os filmes que assisto, marcando o local em que os vi – em que cinema ou serviço de streaming – e atribuindo uma nota a cada película. Foi mais ou menos nesse período que passei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

No meu year in review de 2016 a plataforma me avisa que assisti 31 filmes ao todo. Como só comecei a registrar a partir de junho, perdi o meu histórico anterior a esse mês.

Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


Resumo 2016


Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


Primeiro e último filmes assistidos em 2016


Filmes assistidos por país


Gêneros, países e idiomas


Diretores mais assistidos em 2016


Atores e atrizes mais assistidos em 2016


Tentarei reunir aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano.

Todos esses compilados anuais estarão reunidos aqui.

Livros lidos em 2016

A partir desse ano quero começar uma tradição por aqui: fazer uma relação de livros lidos ao longo do ano, com alguns comentários sobre os títulos que mais me chamaram a atenção. Em 2016, a coisa foi mais ou menos assim:

Diários de bicicleta
David Byrne

Escrevi especificamente sobre esse livro, aqui. Diários de Bicicleta foi uma das leituras mais prazerosas que fiz em muito tempo. David Byrne tem uma escrita cativante e a premissa de abordar tópicos como mobilidade e planejamento urbanos, cicloativismo, relacionados à atividade de músico do autor, me interessaram demais.

100 discos do rock poriguar para escutar sem precisar morrer
Alexandre Alves

Tem sido empolgante ver as publicações de livros sobre a produção musical potiguar se tornarem cada vez mais frequentes, seja vindos da academia, como Nos Tempos do Blackout, ou mais despretenciosas, como o título celabrativo DoSol 10 anos. O 100 discos do rock potiguar traz textos de Alexandre Alves, Alexis Peixoto, Hugo Morais, Olga Costa, Jesuino André Oliveira e Mr. Moo, sobre discos considerados fundamentais para a história do rock do Rio Grande do Norte. Festival do Desconcerto, disco do SeuZé, lançado em 2005, está no livro.

A arte de fazer um jornal diário
Ricardo Noblat

No meio da minha graduação em História pensei algumas vezes em mudar de curso. Jornalismo foi uma das áreas que cogitei algumas vezes para uma migração. Cheguei inclusive a cursar algumas disciplinas em Comunicação Social e a curiosidade e interesse sobre a área nunca se dissiparam de vez. Gostei da abordagem de Noblat, focada nos bastidores da profissão, passando por diferentes estágios da carreira do autor.

Como o futebol explica o mundo: um olhar inesperado sobre a globalização
Franklin Foer

Livro precioso que aborda a relação entre futebol e sociedade, em diferentes contextos. Da ligação entre o ludopedio e identidade nacional na antiga Iugoslávia, passando pela relações de gênero no Irã em torno do futebol, uma leitura essencial para quem se interessa minimamente pelo esporte bretão além das quatro linhas, ou mesmo como referência para discussões sobre globalização.

Do que eu falo quando eu falo de corrida
Haruki Murakami

Meu debute na obra do romancista Haruki Murakami foi através de uma não-ficção, Do que eu falo quando eu falo de corrida é um ensaio em que autor japonês reflete sobre como se tornou um corredor dedicado e como a disciplina e método necessários para a participação numa maratona, são semelhantes às demandas para a atividade de escritor de romances. Fiquei obcecado pelo estilo de escrita de Murakami e agora estou avançando na leitura de 1Q84.

Correr: o exercício, a cidade e o desafio da maratona
Drauzio Varella

Na tentativa vã de buscar inspiração para me tornar um corredor mais ativo, cheguei a esse livro inesperado de Drauzio Varella. Assim como Murakami, Drauzio tornou-se um corredor frequente já na vida adulta e maratonista, após os 50 anos. Ainda não completei os meus primeiros 5km, mas recomendo fortemente esse livro daquele que alguns chama de Dr. Áuzio.

Dias de inferno na Síria
Klester Cavalcanti

Relato extasiante do jornalista que foi enviado à Síria como correspondente de guerra e acabou preso no país.

Conecte-se ao que importa: um manual para a vida digital saudável
Pedro Burgos

O título menciona vida digital, mas o livro de Pedro Burgos traz reflexões essenciais para a vida real, ao discutir o impacto das redes sociais e dispositivos móveis nos indivíduos e nas sociedades.

Jogador nº 1
Ernest Cline

Quando comecei a me dedicar à filmografia de Woody Allen, há 10 ou 12 anos, me questionei sobre as razões de eu me identificar com a maioria daqueles filmes. À época eu concluí que a explicação estava nas referências aleatórias - com Kant, psicanálise, antissemitismo, Marx, Freud, síndrome de impostor, que o diretor jogava nos diálogos, e que funcionavam como iscas para aquele estudante de História de então.

De certa maneira, o Jogador nº 1 teve um efeito semelhante em mim. À despeito da premissa de ficção baseada em realidade virtual e videogames, o livro é um apanhado de referências a nerdices e cultura pop dos anos 1980 e 1990 para fisgar marmanjos com mais de 30 anos, saudosos da sociabilidade nas locadoras de videogame e afins. Pois o marmanjo aqui mordeu a isca mais uma vez.

Master System: a história completa do grande console da Sega
Editora Europa

Em junho desse ano voltei a jogar videogame assiduamente após comprar um Xbox One e fiquei bem obsessivo em relação à temática, consumindo livros, podcasts e filmes sobre a mídia. Esse livro traz textos técnicos sobre o desenvolvimento do Master System e de alguns dos principais jogos, mas colocando sempre em perspectiva com o mercado, à época dominado pela Nintendo.

Super Nintendo: a história completa no melhor videogame da Nintendo
Editora Europa

O livro traz informações técnicas sobre o Super Nintendo e alguns dos jogos mais reconhecidos.

Meia-noite e vinte
Daniel Galera

Podcast: guia básico
Leo Lopes

Roberto Carlos em Detalhes
Paulo Cesar de Araújo

Sem Lugar para se esconder: Edward Snowden, a NSA e a espionagem do governo americano
Glenn Greenwald

Som do vinil: Clube da Esquina
Entrevista a Charles Gavin

Um brasileiro em Berlim
João Ubaldo Ribeiro


Como falei no início dessa postagem, pretendo fazer desses resmos de leitura uma tradição anual aqui no blog. Todos esses compilados estãrão reunidos aqui.

Da primeira vez, a gente nunca lembra


Fã diante da obra

Levei Nina para a sua primeira experiência no cinema. Uma reunião de episódios da Galinha Pintadinha.

A forte impressão que ela teve diante da potência sonora e do tamanho da tela quase resultou em assombração, mas logo foi contornada com Pipoca Bokus e chocolate.

Durante praticamente toda a sessão a sala de exibição foi exclusiva nossa. Somente passada quase uma hora de exibição, outra criança apareceu acompanhada dos pais.

Turma que manja de informática, existe algum lugar em Natal que venda Raspberry Pi 3?

-Alguma dúvida, jovens? -Professor, deixe-me ver se entendi: Vargas suicidou-se no primeiro ou no segundo mandato?