Filmes

    Star Wars Jedi: Fallen Order - primeiras impressões

    Nesse feriado de Dia do Trabalho comecei a jogar Star Wars Jedi: Fallen Order. Há muito tempo eu não adentrava a madrugada jogando videogames, mas esse jogo me fisgou.

    Os meus planos para o feriado incluíam continuar a campanha de Fallout 4 que iniciei após me empolgar com a série do Amazon Prime. Mas após Star Wars Jedi: Survivor entrar no catálogo do Game Pass decidi dar uma chance a Fallen Order.

    A minha relação com Star Wars é tardia. Assisti aos filmes da primeira trilogia nas reprises que a Globo fez ao longo dos anos 1990 e à época não dei muita importância. Quando as prequelas começaram a sair, no início dos anos 2000, voltei aos filmes clássicos e passei a me interessar mais, apesar de praticamente não ter tido contato com o universo expandido de animações, livros e videogames.

    Mas a realidade é que, com exceção dos episódios IV, VIII e de Rogue One, o meu interesse sempre foi mais pelo entorno de Star Wars do que propriamente pelas histórias contadas em cada filme. Gosto especialmente da ambientação especial, da geografia e da diversidade de planetas e espécies de personagens.

    Foi com esses antecedentes que cheguei a Fallen Order.

    Em relação à jogabilidade, o jogo não esconde de onde parte nos seus principais aspectos: puzzles que remetem a Breath of The Wild; combate desafiador soulslike; exploração com muito parkour - no estilo de Uncharted - e com possibilidade de desbloqueio de aréas previamente inacessíveis, seguindo a cartilha metroidvania.

    Eu tinha ouvido falar que o jogo podia intimidar a quem não tem fluência nos combates estilo Souls, e de fato me assustei um pouco com a dificuldade de alguns dos primeiros encontros. Contudo, à medida que novas habilidades vão sendo desbloqueadas, via pontos de experiência ou através do reencontro do personagem com a força, os embates vão se tornando mais acessíveis para jogadores não tão habilidosos quanto eu.

    Ao todo, entre a madrugada de terça para quarta-feira e o fim da tarde do feriado de ontem, devo ter jogado cerca de seis horas. Isso foi suficiente para despertar em mim a vontade de passar mais tempo no universo Star Wars. Além de estar empolgado para seguir nesse Fallen Order e após isso jogar o Survivor, pensei em assistir aos primeiros filmes com Nina. Também estou considerando assistir a Clone Wars e Andor, sobre os quais já ouvi comentários positivos.

    Dia 2 do #WeblogPoMo2024

    Filmes vistos em 2023


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2023

    Em 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2023, a plataforma me avisa que assisti 38 filmes ao todo.

    Foi um ano em que me dediquei à filmografia de Joachin Trier, do qual assisti a A Pior Pessoa do Mundo e Reprise. Também continuei a apresentar para Nina alguns clássicos que vi quando tinha uma idade próxima aos 10 anos que ela tem hoje. Vimos os dois primeiros Esqueceram de Mim e trilogia De Volta Para o Futuro.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.
    Resumo 2023


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2023


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Diretores mais assistidos em 2023


    Atores e artrizes mais assistidos em 2023


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2022, 2021, 2020, 2019, 2018, 2017, 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Filmes vistos em 2022


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2022

    Desde 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2022, a plataforma me avisa que assisti 50 filmes ao todo.

    Foi um ano em que me dediquei à filmografia de Hyusuke Hamaguchi, do qual assisti os excelentes Asako I & II, Roda da Fortuna, e Drive My Car, este último baseado no excelente e homônimo conto de Haruki Murakami, que eu já havia lido.

    Meio que por acaso, explorando o acervo do HBO Max, acabei chegando na já clássica trilogia de Richard Linklater, composta por Antes do Amanhecer, Antes do Pôr do Sol e Antes da Meia Noite. Fazia tempo que eu não me ligava a uma sequência de filmes como o fiz com aqueles protagonizados por Julie Delpy e Ethan Hawke. Até então, Linklater já tinha me marcado com Boyhood, filme que me impactou bastante à época em que foi lançado.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2022


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2022


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Diretores mais assistidos em 2022


    Atores e atrizes mais assistidos em 2022


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2021, 2020, 2019, 2018, 2017, 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Filmes vistos em 2021


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2021

    Desde 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2021, a plataforma me avisa que assisti 56 filmes ao todo.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2021


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2021


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Atores e atrizes mais assistidos em 2021


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2020, 2019, 2018, 2017, 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Filmes vistos em 2020


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2020

    Desde 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2020, a plataforma me avisa que assisti 98 filmes ao todo.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2020


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2020


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Diretores mais assistidos em 2020

    Atores e atrizes mais assistidos em 2020


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2019, 2018, 2017, 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Bicicleta e Steven Gerrard

    Hoje acordei consideravelmente bem após alguns dias lidando com uma forte ansiedade. Levantei disposto para organizar as minhas contas e saí para dar um passeio de bicicleta, coisa que desde o início do isolamento eu vim protelando.

    Foi um exercício excelente ter saído para pedalar. A princípio a minha ideia era dar algumas voltas pelos quarteirões mais próximos aqui de casa, mas durante o percurso decidi ir até Ponta Negra, mas especificamente até a praça do disco voador. No caminho, perto da minha antiga morada na Rua Praia de Simbaúma encontrei Tiago, amigo de infância. Ele estava com uma banquinha na praça vendendo macaxeira e feijão verde. O cumprimentei da bicicleta e combinei de passar lá algum dia.

    Ontem à noite consegui dormir bem. Estava com a musculatura dos braços e ombros muito tensa e fiquei com receio de ter dificuldades para pegar no sono. Pouco antes de me entregar aos braços de Morfeu, assisti Make Us Dream, um documentário sobre a trajetória de Gerrard no Liverpool. Achei bem mediano. Acredito que os documentários sobre Michael Jordan e o Sunderland, que assisti recentemente subiram bastante a minha régua e fui com uma expectativa relativamente alta.

    No geral, achei o filme mal escrito e mal montado. O material à disposição era riquíssimo. Muitas imagens da infância e adolescência de Steven G, sem falar nos registros mais recentes. Mas o documentário constrói uma narrativa muito frouxa sobre a vida do jogador. Basicamente uma ponte entre a final da Champions, em 2005 e o escorregão no jogo contra o Chelsea, mais à frente, que viria a comprometer o título da Premier League. Foi bacana ter acesso a informações de bastidores até então desconhecidas por mim, como o fato de ele ter estado prestes a se transferir do Liverpool para o Chelsea.

    Filmes vistos em 2019


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2019

    Desde 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2019, a plataforma me avisa que assisti 28 filmes ao todo.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2019


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2019


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Diretores mais assistidos em 2019


    Atores e atrizes mais assistidos em 2019


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2022, 2021, 2020, 2019, 2018, 2017, 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Filmes vistos em 2018


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2018

    Desde 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2018, a plataforma me avisa que assisti 24 filmes ao todo.

    No geral foi um ano em que assisti a muitas séries e acabei vendo bem menos filmes do que gostaria. Dos que consegui assistir, os que mais me marcaram foram Call me By Your Name (o monólogo do fim do filme é um das cenas mais marcantes dos últimos tempos para mim), Love is Strange e Little Man (ter descoberto a filmografia de Ira Sachs foi uma grata surpresa).

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2018


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2018


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Diretores mais assistidos em 2018


    Atores e atrizes mais assistidos em 2018


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2017, 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Filmes vistos em 2017


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2017

    Desde 2016 passei a registrar os filmes que assisto. Foi quando comecei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2027, a plataforma me avisa que assisti 42 filmes ao todo.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2017


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2017


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Atores e atrizes mais assistidos em 2017


    Desde 2016 venho reunindo aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano. Veja como foi nos anos anteriores: 2016.

    Todos esses compilados anuais estão reunidos aqui.

    Ir ao cinema na província

    Ontem, feriado dos Mártires de Cunhaú e Uruaçú, fui ao cinema com Nina e Márcia. Estávamos pensando em algo para entreter a pequena e numa rápida pesquisa na programação de filmes da cidade, vi que o Lego Ninjago seria uma boa opção

    Rapidamente trocamos de roupa e rumamos para o Cinemark do Midway.

    Ainda não tinha visto nenhuma animação baseada no universo do brinquedo mais famoso da Dinamarca e fiquei bastante surpreso com a qualidade da produção. Detrator confesso do 3D no cinema, achei que as três dimensões couberam bem ao desenho. Fiquei curioso para ver outros desenhos da franquia.

    Mais uma vez, constatei que passar muito tempo nos espaços públicos natalenses trazem o risco de sermos expostos a absurda ausência de civilidade que impera na província. Seja no trânsito, filas de banco ou estádios de futebol. Todo dia algo para lamentar.

    Ontem, uma senhora que sentava atrás de mim e , ao que indica, estava com os netos, entretia uma das crianças que acompanhava com algum conteúdo que explodia em sons e luzes de um telefone celular.

    O mais lamentável da situação é que a senhora parecia convicta de não estar fazendo nada de errado. Após ouvir chiados que imperavam silêncio, chegou a dizer que só desligaria o telefone, para evitar ter que brigar.

    A minha formação me impele a relativizar a situação, considerando que a mal educada em questão vem de outro tempo, teve outra educação e não é totalmente culpada da falta de senso coletivo. Sem ironia, até concordo com esse abrandamento. O que dói é constatar que em Natal a a confusão do público com o privado e a falta de civilidade não são questões generacionais e que a minha Ninoca provavelmente ainda viverá numa cidade em que o egoísmo e o pensamento pequeno ainda estarão em voga.

    Filmes vistos em 2016


    Montagem automática gerada pelo Letterboxd com os pôsteres de todos os filmes que assisti em 2016

    Desde junho desse ano, durante o Festival Varilux de Cinema francês passei a registrar os filmes todos os filmes que assisto, marcando o local em que os vi – em que cinema ou serviço de streaming – e atribuindo uma nota a cada película. Foi mais ou menos nesse período que passei a utilizar o Letterboxd, uma rede social/plataforma voltada para cinema. Além do fator social, de poder acompanhar o que as pessoas que você segue têm assistido e que impressões têm postado, o Letterboxd tem um sistema de estatísticas fantástico que gera dados a partir das películas que você registra por lá.

    No meu year in review de 2016 a plataforma me avisa que assisti 31 filmes ao todo. Como só comecei a registrar a partir de junho, perdi o meu histórico anterior a esse mês.

    Seguem abaixo algumas estatísticas geradas pelo Letterboxd para os filmes que assisti ao longo do ano.


    Resumo 2016


    Distribuição anual e semanal de filmes assistidos


    Primeiro e último filmes assistidos em 2016


    Filmes assistidos por país


    Gêneros, países e idiomas


    Diretores mais assistidos em 2016


    Atores e atrizes mais assistidos em 2016


    Tentarei reunir aqui no blog as estatísticas que o Letterboxd gera a cada ano.

    Todos esses compilados anuais estarão reunidos aqui.

    Da primeira vez, a gente nunca lembra


    Fã diante da obra

    Levei Nina para a sua primeira experiência no cinema. Uma reunião de episódios da Galinha Pintadinha.

    A forte impressão que ela teve diante da potência sonora e do tamanho da tela quase resultou em assombração, mas logo foi contornada com Pipoca Bokus e chocolate.

    Durante praticamente toda a sessão a sala de exibição foi exclusiva nossa. Somente passada quase uma hora de exibição, outra criança apareceu acompanhada dos pais.

    Notinhas 4x1

    • Meio que vindo de encontro ao post anterior, ontem aconteceu uma invasão de sem-terras à Secretaria Estadual de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária. Cerca de 200 membros do MST se instalaram nas dependências da secretaria, alguns deles portanto facas e pedaços de pau. Eles reivindicavam promessas não cumpridas de desapropriação de terras. Detalhe: as desapropriações são jurisdição do Governo Federal. Depois de despertarem o medo dos funcionários e a curiosidade da imprensa, partiram em marcha rumo ao INCRA, o lugar correto para os protestos. Já sabe. Se esse blog passar alguns dias desatualizado, considere a possibilidade de eu estar refém do MST.
    • Está cada vez mais insuportável parar nos semáforos da cidade. Raros são os cruzamentos que não abrigam aquela massa de desempregados sedenta para pôr a mão no seu pára-brisa. Ao invés de limparem os vidros eles acabam sujando tudo e, muitas vezes, danificam os limpadores dos carros. Em alguns sinais, como os que ficam em Ponta Negra, na rótula de entrada para a Via Costeira, vez ou outra aparece um carro da Guarda Municipal, o que faz com que os flanelas fujam em debandada. Já ouvi falar sobre alguns casos de mulheres terem sido assaltadas e de serem costumeiramente insultadas pelos ditos cujos. O pior de tudo é quando , vez ou outra, eu me pego desviando, inconscientemente, do caminho mais lógico para os meus destinos para evitar parar em sinais cuja abordagem é tida como certa.
    • A cada dia, a cada nova leitura, me surpreendo com a genialidade de Honoré de Balzac. Há uns dias comecei a reler Eugenie Grandet e estou me deliciando com as ricas criações de personagens feitas pelo francês que universalizou a expressão “mulher de trinta anos”. Quem ainda não conhece a obra do autor e está interessado a se iniciar nos trabalhos do gênio, aconselho começar por Pai Goriot e Eugenie Grandet, ambos fáceis de se encontrar e com leitura não muito densa. A coleção “obras-primas” da Martin Claret, que é bem acessível, editou esses dois livros há pouco tempo. A Biblioteca Central da UFRN também dispõe de um acervo generoso das obras de Balzac. Outra boa pedida é procurar pelo filme “Balzac, Uma Vida de Paixão”, que vez ou outra é exibido no Eurochannel e é estrelado por Gerard Depardieu. Fica a dica. Falo sério!
    • Cheguei a iniciar a leitura de O Código da Vinci, mas por falta de tempo não consegui progredir na obra. Sobre o filme, boa parte das críticas que li afirmam que ir ao cinema sem ter consumido a obra de Dan Brown não é uma boa pedida. Como são poucos os críticos que levo a sério, devo ir ver o filme antes da segunda tentativa de ler o livro.

    Downloads para todos

    Há alguns meses venho relutando contra a lerdeza do eMule e a instabilidade do Soulseek. Para a minha sorte, tenho baixado muita coisa legal por outros meios.

    Há cerca de um mês recebi um convite para participar de uma comunidade excelente de troca de arquivos por meio de torrents (clique aqui) se não souber sobre o que estou falando), o Brasil Share. Na página da comunidade você encontra apenas os links que apontam para os arquivos que estão nos computadores dos usuários. A política de transferência que eles adotam é bem interessante e justa. Para continuar no grupo, os integrantes têm que compartilhar pelo menos a mesma quantidade que baixaram. Se você baixou dois filmes que juntos somam 2 GB, terá que compartilhar os mesmos 2 GB. Já peguei muita coisa boa. Nas últimas duas semanas baixei a 1ª temporada completa de ROMA (série recentemente exibida pela HBO) e os 5 primeiros episódios de Star Wars, além de alguns episódios de Lost. O único porém é que os cadastros só podem ser feitos por membros da comunidade. Se tiver algum conhecido com convite disponível, implore por um que vale à pena.

    De tão empolgado com as possibilidades que o Brasil Share oferece, diminuí um pouco o ritmo de downloads de músicas. Mas, com a descoberta dos blogs de MP3, suponho estar voltando à mania de colecionar discografias completas de artistas com os quais me identifico.

    A partir do momento em que as grandes gravadoras se valeram de recursos jurídicos para tentar conter os prejuízos causados com a difusão dos arquivos MP3s e similares, proibindo o funcionamento de sistemas como o Napster, uma ótima solução para quem não quer se privar das benesses dos downloads de músicas, são os blogs de MP3. Os usuários desses blogs aproveitam os serviços gratuitos de armazenamento de arquivos como o Mega Upload e o Radid Share, transformam em MP3 os seu antigos e raros LP’s – em alguns casos CD’s – e postam em suas páginas os links para o bem-bom.

    Seguem abaixo alguns links para bons blogs de MP3 que já encontrei:

    Aproveite!

    Cinema perto da tela não tem graça

    O fato de nesse ano eu não ter sido tão assíduo em minhas idas ao cinema, não me tira o direito de protestar. É realmente uma pena saber que o Cine Natal Shopping fechou as portas. Já tinha ouvido falar que o Grupo Severiano Ribeiro havia declarado o fim das atividades das salas que mantinha no Natal Shopping. Mas, somente na última semana pude constatar, com os meus próprios olhos, o compensado branco que tomou o lugar das portas de vidro do finado cinema.

    Não posso negar que tenho um apreço especial pelas coisas materiais, dos mais variados tipos. Mas, excetuando-se alguns poucos bares (em especial os que abrigam sinucas oficiais), o Machadão, o Colégio Salesiano e o meu quarto, nunca mantive ligação mais profunda com estruturas físicas. Eis que o velho clichê mais uma vez se anuncia: só valorizamos algo quando o damos por perdido. Quando vi que aquele lugar que me proporcionou sensações tão bacanas acabou, deu uma tristeza…

    Tristeza maior ainda senti ao lembrar do fim do Cine Natal, assistindo o besteirol “Gigolô Europeu Por Acidente”, na sala 2 do Moviecom, no feriado de finados. Que sala de exibição minúscula! Que som ruim! Deu uma saudade grande das salas espaçosas do Natal Shopping. Espero ansioso que os grupos responsáveis pela construção das salas que estão para ser inauguradas no Midway e no Shopping Orla Sul não economizem tijolos e façam salas aptas a receber pelo menos três centenas de pessoas.

    Cinema perto da tela não tem graça.

    Constatações dos últimos dias

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    tanley Kubrick foi mesmo um diretor diferenciado, para não dizer o melhor.</strong

    No início desse ano decidi assistir filmes com uma metodologia. Procurei fazer, no meu lidar com o cinema, o mesmo que costumo fazer ao ouvir música. 
    Quando cedi definitivamente aos benefícios da música digital e à possibilidade de conseguir discografias completas do mesmo artista sem desembolsar um vintém para tal, criei o hábito de só fazer o download de uma música se puder também baixar o restante do disco. Assim consigo situar a canção num contexto e não ouço de uma maneira alheia à idéia que os artistas se propõem a passar com os álbuns. Pelo menos penso que é assim. 
    Por analogia, decidi que faria o mesmo com o cinema. Não assistiria só um filme, mas toda a filmografia dos diretores que mais me chamam a atenção. Foi assim que pude constatar de maneira prática a genialidade de Stanley Kubrick. Não é papo de fã incondicional. Todos os seus filmes são acima da média mesmo estando longe de serem conceituais. Não é nada fácil situar qualquer de suas obras em um único gênero. “O Iluminado” é somente um suspense? “2001, Uma Odisséia no Espaço” e “Inteligência Artificial” são somente filmes de ficção? 
    Há duas semanas atrás consegui finalmente assistir a “Barry Lindon”. Era o que faltava para eu acreditar de uma vez por todas que Kubrick foi o diretor com o maior número de filmes excepcionais. 
    Antes de começar a ver a filmografia completa de outro diretor (Quentin Tarantino ou Francis Ford Coppola), vou rever todos os filmes de Kubrick, agora em ordem de produção. 

    Ter um home studio está entre os meus objetivos para o próximo ano.

    A possibilidade de registrar as minhas canções na minha própria casa com uma qualidade apresentável sempre me seduziu. Desde que percebi que podia gravar o som do meu violão desafinado através do microfone do PC, me aventuro por essas praias. 
    Entretanto, os limites que o meu computador impõe não me permitem ir muito longe. Ora, uma máquina com 64 MB de memória RAM, processador de 500 MHz e HD de 20 GB pedindo arrego, em dezembro de 2004, é uma vergonha tecnológica. 
    Anteontem fui à casa de Marlos Ápyus para gravar o baixo da pré-produção do 2° disco da Experiência Ápyus. Foi mesmo uma experiência interessante. Em pouco mais de uma hora e meia, sem muita burocracia, concluímos o trabalho. O resultado está disponível para download em: [www.apyus.com/demo](http://www.apyus.com/demo). Saí de lá satisfeitíssimo e com muita vontade de ter um bom PC com uma placar de som legal. Se eu continuar no estágio ou com alguma fonte de renda fixa, no próximo ano pretendo fazer um upgrade no meu computador. 

    The Beatles é realmente a maior banda de todos os tempos.

    Acho que toda pessoa, em algum momento da sua vida morre de paixão pelos Beatles. Seja uma canção, um disco ou apenas os lindos rostos do “fab four” no início de carreira. 
    Desde o ano passado, quando redescobri os vinis, estou tendo um maior contato com a música da banda. Tenho ouvido exaustivamente todos os álbuns e constatei que o impressionante é a quantidade de músicas excepcionais por álbum. No momento estou apaixonado pelo disco branco. Conhecido pelo público geral como “White Álbum”, na verdade o disco se chama “The Beatles”. Motivo: o conflito de ego entre os integrantes chegou a um ponto que não houve consenso nem para o nome nem para a arte da capa do álbum. O produtor foi categórico. Decidiu que o álbum se chamaria “The Beatles” e teria a capa completamente branca. Inclusive o caráter duplo do disco também foi resultante do conflito de ego entre os caras. Todos queriam que as suas canções entrassem no setlist. A solução foi gravar um duplo.